SANTOS DA CASA NÃO FAZEM MILAGRES. MUITO MENOS QUANDO SÃO PORTISTAS.
Tenho andado mesmo distraído. Só este sábado de manhã numa consulta casual ao portal da UEFA descobri a Justiça. Foi justo o principal organismo do futebol europeu considerar Bento como o melhor guarda-redes de sempre em Portugal.
Foi reposta a gratidão que a FPF não teve ao escolher um guarda-redes que apenas teve sucesso no FC Porto e nas competições domésticas. Na Europa foi desastroso (não falo da época em que Augusto Duarte foi a casa do presidente portista). Não valia uma para a caixa na selecção nacional (Poborski mostrou como fazer...) nem quando foi um dos piores guarda-redes da história do FC Barcelona.
Bento era bom, sempre, em todo o lado e mais algum. Não enganava. Bento era sempre o Bento. Razão tinha eu quando o escolhi para o Melhor Onze do Centenário. O da FPF talvez seja o Melhor do século XXI. Aí Bento já só entra como Lenda.
Em dia de jogo do Glorioso Futebol não gosto de diversificar. E não é por superstição. É por hábito e gostar de passar os momentos do pré-jogo a pesquisar estatísticas e estórias de encontros entre o "Glorioso" e o adversário que está a chegar. Entro em estágio até à hora dele começar a jogar. Abri uma excepção o que ilustra a importância que tem para mim, enquanto Benfiquista, a justiça. Que venceu a estupidez. Aliás Einstein dizia «Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro".
Lá no Quarto Anel, Bento "está" mais interessado em que o Benfica vença o adversário deste dia do que em distinções. Ou eu não conhecesse a "prenda" que ele era! Perdão, é! As Glórias do Benfica são Eternas. Tanto como o Clube!
Carrega Bento! Ser o melhor! Agora defende essa! És capaz. Defendias tudo! Mesmo a incompreensão, ingratidão e a estupidez!
Alberto Miguéns