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21 março 2016

Raça e vontade

21 março 2016 0 Comentários
            Devo confessar que - tal como o nosso treinador afirmou - o jogo no Bessa, diante do Boavista, não foi de grande qualidade. Aliás, devo confessar também que na segunda parte os axadrezados tiveram mais chances para marcar do que o Glorioso, embora também não tivesse sido uma situação avassaladora, diga-se. Enfim, o essencial foi conseguido: os três pontos e a manutenção na liderança.
            Com o Benfica a jogar fora de casa, na cidade do Porto, muitos foram os bravos benfiquistas que se deslocaram ao Bessa. A maioria deles, claro está, do norte. Uns heróis. Eu sei disso porque também fui ao encontro. Um estádio pintado de vermelho! E se o Glorioso não fez um grande jogo, aquele golo de Jonas no último suspiro foi a catapulta para uma imensa celebração que até fez arrepiar o mais hirsuto dos indivíduos. Foi uma explosão de alegria. O Estádio veio abaixo; ou melhor, nem sei como ainda se encontra de pé. Foi um prémio justo para todos os benfiquistas. Isto também é saber aproveitar: vencer, mesmo quando não se joga bem.
Legenda: Quem tem Jonas, tem tudo!
Fotografia retirada de ofuraredes.blogspot.com

            Pegando nesta última ideia, importa referir, por isso, que um campeão define-se, não só, pelos jogos que ganha jogando bem, mas também por aqueles que consegue fazê-lo não atuando com tanta virtude. Foi o caso desta última partida.
            Agora será a pausa das seleções. Depois voltaremos para novas batalhas. Já faltam cada vez menos: restam sete. Vamos embora, Benfica, dá-nos o trinta e cinco!


Assinado: Palmerston

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