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24 junho 2016

Ídolo = Simplicidade

24 junho 2016 0 Comentários
            Desde o dia que chegaste, eu percebi: ias fazer história no Benfica. Estava escrito. E como a vida é um maniqueísmo (livre arbítrio vs determinismo), acreditei piamente nisso. E estava certo.
            Ao longo da história, muitos e grandiosos foram os ídolos que pintaram os acontecimentos. Desde o touro dourado dos dez mandamentos, até Alexandre Magno, passando Octávio César Augusto, até Péricles; nos nossos dias tivemos Vasco da Gama, Álvares Cabral, e, para muitos, Hitler, Estaline e Mussolini. Graus de grandeza diferentes; formas diferentes de os adorar. Mas esses não conservaram a realidade comezinha como tu. Foste a alegria de milhões. Sem fazer mal a absolutamente ninguém.
Legenda: craque.
Fotografia retirada de desporto.sapo.pt

            Esse teu pé esquerdo – abençoado pelos Deuses – protagonizou algumas das jogadas mais maravilhosas que meus olhos já viram. Só equiparadas à tua humildade. À tua lealdade… mas isso não vem em catálogos, nem se pode comprar.
            Tu foste o jogador que os adversários odiaram ter de amar…
            Nada está acima do Benfica. Da ideia Glorioso. Isso não se discute, claro. Mas o Sport Lisboa e Benfica, como númeno, só o é, porque teve alguém que lhe deu corpo. Muitos foram. E tu também. Por isso ficarás na memória coletiva.
            Humilde até ao fim. Até na hora da despedida.
            Entraste como um estranho, saíste como um ídolo.
            Entraste com a camisa 20. Saíste com a 10.
            Entraste como Gaitán. Saíste como Nico.



Assinado: Palmerston

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