SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

31 agosto 2017

Cádis 1963: Deslumbrante

31 agosto 2017 0 Comentários
A CONQUISTA DO IX TROFÉU RÁMON DE CARRANZA EM 1963 FOI EXTRAORDINÁRIA.


É uma das páginas mais brilhantes da Gloriosa História por isso merece três textos independentes. Este, um pela meia-noite e outro pelo meio-dia (com o esclarecimento e correcção acerca do facto de Eusébio ainda ser, isolado, com 9 golos o melhor marcador do torneio que teve, em 2017, a 63.ª edição.

O Torneio em oito edições tornou-se uma referência do Futebol Europeu (e depois Mundial)
Com o convite aos melhores clubes sul-americanos. Nesta 9.ª edição (1963) os quatro clubes eram dos mais poderosos do futebol europeu no início dos anos 60. O FC Barcelona conquistara as duas últimas edições (1961 (VII) e 1962 (VIII). 



O torneio "inventou" o desempate por pontapés da marca de grande penalidade
Que uma década depois substituiria para a UEFA, o desempate por "moeda ao ar".


Em oito edições nenhum dos 13 clubes não espanhóis conseguiu o que o Benfica conseguiria
Levar para fora de Espanha o troféu (a dois jogos por clube) mais prestigiado do Mundo. E foram 13 clubes de oito países.


Finalmente...dois anos e três meses depois
Os organizadores do torneio conseguiram em Agosto/Setembro de 1963 reeditar a final da VI Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Berna (31 de Maio de 1961).



Havia muitos recordes para melhorar (como sempre...)
O jogo com a maior goleada era de 4-0, também a final com maior goleada: 6.ª edição (1960) com o Real Madrid CF a derrotar, por 4-0, o Athletic Club (Bilbau). O jogo com mais golos (nove) era uma das meias-finais da edição de 1969, quando o Real Madrid CF bateu, por 6-3, o AC Milan. O melhor marcador era Di Stefano e Puskas, ambos do Real Madrid CF e ambos com com sete golos (embora Di Stéfano possa ter sete ou oito e Puskas...seis ou sete) e numa final: Puskas, Real Madrid CF (dois golos, em 1959) e Czibor, FC Barcelona (dois golos. em 1961). O melhor marcador num jogo era Di Stéfano com cinco golos num dos jogos das meias-finais em 1959 (Real Madrid CF, 6 - AC Milan, 3).   
Outro era o número de espectadores. A edição em 1959 (V) era a referência com 82 431 pessoas nos quatro jogos. Uma edição que contou com a presença do Real Madrid CF e do FC Barcelona!



O Benfica pulverizou todos os recordes
Todos menos um!


O Benfica é isto!
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Glorioso Plantel Para 2017/18 (às 19:35 horas)

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ASSIM VAI O MUNDO.





      ASSIM VAI O PLANTEL DE 30 GLORIOSOS
NOTAS: Minutos jogados; TitularSuplente utilizadoSuplente utilizado substituídoSuplente não utilizadoConvocado não utilizado; L - Lesionado; F – Férias; NC - Não Convocado; S - Suspenso quatro jogos (processo disciplinar); B - Equipa B; A – Assistências para goloG – Golos

Alberto Miguéns

NOTA: O futebolista Mato Milos (defesa-direito) assinou e foi emprestado


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31/08: Dia Mundial da Lavagem

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NÃO COMENTO POR NÃO TER DINHEIRO.



Tenho que poupar nas palavras

Alberto Miguéns

NOTA1: Ofereci um euro por um futebolista, cheguei a um euro e meio por 70 por cento do passe - estão milhões à venda - mas a minha proposta não foi aceite! Futebol Modernaço. De aço não. De barro!

NOTA2: Vou mas é sair de férias e preparar o texto para logo à noite!
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O Tamanho Conta?

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CONTA! MAS ATÉ PARECE QUE NÃO!




Não discuto a qualidade dos futebolistas. Não discuto as diferenças entre eles. Não discuto as opções. Discuto o equilíbrio e soluções na globalidade do plantel. Discuto a quantidade, partindo de alguns princípios (que também são fins).

No futebol cá da terra (Portugal)
Um clube como o Benfica só terá vantagens em ter o plantel o mais curto possível. Pois:
1. Tem uma Equipa B bem estruturada e com qualidade a jogar no segundo escalão;
2. Os jogos de futebol em que participa o "Glorioso", mais de metade, numa temporada, são de intensidade baixa;
3. Concentração de investimento significa mais qualidade.

Vinte dois futebolistas
É o que faz sentido. Dois com qualidade semelhante por posição. Se o orçamento é X. Então X a dividir por 27 ou 29 obrigará sempre a que alguns futebolistas sejam apenas "esperanças". O orçamento X a dividir por 22 faz com que seja possível ter futebolistas de «valor» semelhante por posição.

Não há mais que vinte (em cerca de 60 jogos)
A um nível elevado: uns sete no campeonato - os dois no "Dérbi de Lisboa", os dois no "Clássico de Portugal" e depois três/quatro encontros em terreno alheio frente a adversários a jogar bem; os seis/oito na Liga dos Campeões; dois ou três na Taça de Portugal e outros tantos (ou menos) na Taça da Liga.

Um plantel de 22 futebolistas, mesmo assim
Obriga a que quatro não sejam escalados para os 18 de cada jogo, pois só este número faz parte do Regulamento. Mesmo havendo lesões e castigos - mesmo assim - dificilmente não ficará alguém "de fora" dos 18. Até em situações mais extremadas a lista de 18 - faltando algum dos 22 - pode sempre ser ajustada com futebolistas do plantel da Equipa B. Porque será sempre pontual. É que dos 18 só 14, no máximo, podem jogar cada encontro.   

NOTA: * Pensei que o Benfica iria adquirir um «terceiro guarda-redes» que fosse mais novo que Júlio César mas mais velho que Bruno Varela. Novo/velho também em questões de experiência e tarimba em jogos já realizados a "doer"; Para quê ter três médios ofensivos se Pizzi vai ser titular em 80 por cento dos jogos e Krovinovic fará os restantes e substituirá Pizzi? E ainda há um quarto (Chrien): Desperdício de talento, evolução e euros!

A equipa B
Pode ceder sempre futebolistas que não serão inferiores - podem ter menos experiência e qualidade, mas compensam em competitividade - em relação a plantéis vastos (27/30 futebolistas) em que alguns jogarão pouco. Se é para entrar a cinco minutos dos 90 ou no tempo de compensação servem. Até para mais do que isso.

O "caso do terceiro guarda-redes"
Mesmo que nas convocatórios prévias (19 a 22 futebolistas convocados para escolher 18) só apareçam dois guarda-redes é sabido que são sempre convocados três elementos pois até ao apito inicial para cada jogo há sempre o risco de um percalço e depois não se pode fazer um jogo sem um guarda-redes no banco como suplente. Tendo equipa B não faz qualquer sentido ter três guarda-redes no plantel "A". Chegam dois só podendo jogar um de cada vez. Em casos pontuais convoca-se para o "banco" o da equipa B que até está mais "ritmado" e é competitivo que o "terceiro da A" que nem para o banco de suplentes da "A" vai!

Rotações e rotatividade
Mesmo que se queira em jogos da Taça da Liga e eliminatórias iniciais na Taça de Portugal proteger os futebolistas mais utilizados, chegam os menos utilizados e dois ou três da Equipa B pois alguns desses jogos até são frente a equipas de clubes do segundo escalão ou mesmo de escalões inferiores.

       ASSIM VAI O PLANTEL DE 29 GLORIOSOS
NOTAS: Minutos jogados; TitularSuplente utilizadoSuplente utilizado substituídoSuplente não utilizadoConvocado não utilizado; L - Lesionado; F – Férias; NC - Não Convocado; S - Suspenso quatro jogos (processo disciplinar); B - Equipa B; A – Assistências para goloG – Golos

Ter 22 futebolistas não é um valor absoluto (como se sabe) durante uma temporada (dez meses)
As temporadas são de cinco + cinco meses. Faz mais sentido emprestar futebolistas que se sabe serem - no futuro imediato - pouco utilizados, a outros clubes, mas com cláusula de opção de poderem regressar no chamado "Mercado de Inverno" (Janeiro). Não todos, mas os mais promissores ou mais "adultos". É preferível tê-los a jogar nos adversários, na Primeira Liga, que estarem parados sem competir. Ter 22 futebolistas permite emprestar três ou quatro com cláusula de ingresso em Janeiro e outros tantos até final da época.

Mas tudo isto só tem sentido
Se o número de futebolistas, parados em simultâneo, devido a lesões for o "normal". A ser como em 2016/17 e pelo que se vai vendo, em 2017/18, então o que faz sentido é ter 33 futebolistas. Três de «valor» idêntico por posição.

Vamos Benfica!


Alberto Miguéns

NOTA: No Quadro dos Gloriosos Futebolistas, em relação ao último jogo (Rio Ave FC) mesmo com 21 convocados (a vermelho) e quatro lesionados (a preto), ainda ficaram "de fora" quatro ou cinco se contabilizarmos o André Horta. A que se juntaram depois mais três: 21 - 18 = 3! Oito "parados". Quase uma outra equipa!
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30 agosto 2017

Isto Está Bom é Para Fazer Desenhos

30 agosto 2017 0 Comentários
CONFESSO QUE QUANDO FOSSE GRANDE GOSTAVA DE SER "BANDA DESENHISTA".



As tiras devem explicar-se por elas próprias

Alberto Miguéns

NOTA: Espero publicar pelo menos uma tira semanalmente ou quem sabe mensalmente...MENTE apenas como advérbio de modo!
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Pedras Estreou-se Há 55 Anos

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COMO O PROMETIDO É DEVIDO.


Aqui estou a cumprir o prometido, na NOTA FINAL, em 14 de Julho de 2017 (clicar) aquando do assinalar, neste blogue, do falecimento de Pedras.


Pedras estreou-se com o "Manto Sagrado" em Oslo
Na digressão pela Escandinávia, de início de temporada, em 1962/63, envergando a camisola rubra da Águia há precisamente 55 anos, na capital da Noruega, frente a um "Misto dos Clubes de Oslo" (FK Skeid, SOFK Lyn, Valerengens IF e Frigg SK). Foi o quarto jogo da digressão e entrou aos 63 minutos para substituir o capitão José Águas. Marcou o último golo aos 69 minutos. Seis depois de entrar em campo.


Integrou o grupo dos cinco reforços para obter a terceira conquista consecutiva da "Orelhuda"
Com a chegada do treinador Fernando Riera, o "Glorioso" procurou precaver-se de lesões, castigos e doenças assegurando reforçar o plantel - num tempo em que não havia substituições - para ter garantia que nada falharia. Do Leixões SC chegaram dois defesas: Raúl e Jacinto. Para Matosinhos seguiu dinheiro...e não foi pouco No Vitória SC foram contratados Augusto Silva (centrocampista polivalente) e Pedras (avançado) seguindo para Guimarães, os futebolistas António Mendes, Manuel Pinto, Teodoro,  Peres, Fonseca (estes em definitivo) e por uma época o guarda-redes Zeca Santos e Testas além do indispensável dinheiro (falou-se em 570 contos só para transferir Pedras e 370 para o futebolista). E o guarda-redes Rita (primo de Cavém) vindo do SC Covilhã para lá seguindo: o guarda-redes Ramalho, Nartanga, Maçarico e Alfredo Espírito Santo, entre outros. Era assim o Benfica. Contratava no final de cada temporada o melhor que havia em Portugal (e só portugueses) devido à tradição de 1904 em apenas jogarem, com o "Manto Sagrado" futebolistas nascidos em território português.


José Maria de Freitas Pereira (Pedras)
Nasceu em Guimarães, a 29 de Outubro de 1941. Estreou-se no "Glorioso" com 20 anos e dez meses. A vida desportiva não seria fácil mas por vezes surgem oportunidades que são bem aproveitadas. Pedras não teve essa sorte, ou seja, não houve infelicidade daqueles que lhe poderiam ceder o lugar como titular no "onze vermelho". Foi sempre mais um futebolista da categoria "Reserva" do que da "Honra".

Pedras como extremo-esquerdo, remata no jogo de inauguração do estádio do Mar, frente ao Leixões SC, em 1 de Janeiro de 1964. Fotografia digitalizada da página 11 da colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966

Primeira temporada (1962/63)
Foi uma temporada em que jogou pouco e marcou muito. Oito golos em oito jogos, com cinco a titular (e completos a 90 minutos) e mais os três iniciais em que foi suplente utilizado em 65 minutos (27 + 31 + 7). Um total de 515 minutos. O Benfica fez 56 jogos com um total de 2 040  minutos. No jogo de estreia marcou o 4-0 (resultado final) aos 69 minutos, ou seja, seis minutos depois de ter entrado. Jogou nos dois encontros seguintes, ambos com derrota por 2-3, entrado sempre para o lugar de José Águas. Percebia-se o que pretendia a treinador. Perceber se Pedras (quase 21 anos) dava mais garantias que José Águas (quase 32 anos). Depois da digressão José Águas perderia a titularidade mas para José Torres (24 anos). Pedras foi jogar na Reserva. Fez pontualmente cinco jogos na equipa de Honra (pois - como dizia Cosme Damião - principais são todas as do Benfica!) Pedras ainda foi "testado" a interior-esquerdo em três jogos para competições oficiais: Nas meias-finais da Taça de Honra de Lisboa, frente ao Sporting CP, no estádio do CF "Os Belenenses" (Restelo)  marcou o último golo, aos 63 minutos (dos 4-0) com José Torres (dois golos) a avançado-centro. E depois disputou as duas mãos dos dezasseis-avos-de-final na Taça de Portugal, frente ao Luso FC: no Barreiro (campo de Santa Bárbara, do GD CUF) fez o 3-0 (32 minutos) e o 6-0 aos 85 minutos (dos 7-0) jogando a interior-esquerdo e José Águas (um golo) a avançado-centro; e na "Saudosa Catedral", com José Torres (sete! golos) a avançado-centro, fez o 4-0 (36 minutos), 7-0 (59 minutos) e 10-0 (79 minutos) actuando como interior-esquerdo. Resultado final: 12-0. Resultado agregado: 19-0! Depois de 17 jogos afastada da equipa de Honra regressou para dois encontros consecutivos no início de 1963: estreia na 13.ª jornada do campeonato nacional, na "Saudosa Catedral", frente ao Lusitano GC Évora, na vitória por 2-1, com o interior-esquerdo Pedras a fazer o 1-0, aos dois minutos. José Torres como avançado-centro fez o 2-1 aos 34 minutos; e na jornada seguinte, dupla "em casa" frente ao CF "Os Belenenses", com vitória por 1-0 (José Torres (AC) aos 69 minutos) Pedras manteve-se como interior-esquerdo. No final da época de estreia os jogos foram poucos, mas caíram triunfos: Campeão Nacional (com dois dos 26 jogos disputados e um golo dos 81 marcados. Faltou a Taça de Portugal, e principalmente, a Taça dos Clubes Campeões Europeus, perdida para o AC Milan (D 1-2) no estádio de Wembey/Londres.

Pedras marca um golo ao Lusitano GC Évora na "Saudosa Catedral". Fotografia digitalizada da página 15 da colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966

Segunda temporada (1963/64)
Ainda foi menos utilizado. Apenas sete jogos (cinco completos para competições oficiais com três golos) e dois encontros como suplente utilizado (sem golos): 63 minutos = 18 + 45 em jogos de final de temporada. Em 1963/64 o "Glorioso" disputou 54 jogos num total de 4 890 minutos. Pedras começou por ser protagonista logo no início da temporada quando o Benfica adquiriu o reforço Iaúca ao CF "Os Belenenses" com Pedras a não ceder em ser "trocado" afirmando: «Prefiro jogar toda a vida na Reserva do Benfica do que mudar para a equipa principal de qualquer outro clube». Nova temporada, novo treinador (Lajos Czeizler) para conseguir a "Terceira". Estreou-se na categoria de Honra, nesta temporada, ao 25.º jogo, na 10.ª jornada, na "Saudosa Catedral", frente ao Lusitano GC Évora, fazendo o resultado final (V 2-0), aos 76 minutos. Pedras a interior-direito e Iaúca a avançado-centro. Fez parte do onze titular, como extremo-esquerdo, que inaugurou o estádio do Mar (Leixões SC) jogando os 90 minutos. Esteve depois em dois jogos consecutivos: última jornada (26.ª) do campeonato nacional na "saudosa Catedral" frente ao Varzim SC, actuando a interior-esquerdo, numa vitória por 8-0, com Pedras a marcar o 7-0 aos 57 minutos; e no empate a um golo, no estádio Vidal Pinheiro, frente ao SC Salgueiros, jogando a interior-esquerdo, na primeira mão dos oitavos-de-final para a Taça de Portugal. O quinto jogo na "Honra" foi já em final de temporada, na segunda mão dos quartos-de-final da Taça de Portugal: interior-direito com José Torres a avançado-centro, marcando o 2-1 (dos 3-1 final) aos 34 minutos na "Saudosa Catedral", frente ao...Lusitano GC. Uma "repetição". Depois substituiu, devido a lesão, aos 72 minutos o avançado-centro José Torres, nas meias-finais do Torneio de Florença, frente ao FC Zenit de Leninegrado (actual Sampetersburgo). Coube a Pedras substituir, ao intervalo, o homenageado José Augusto (que actuou a avançado-centro) na festa de homenagem no Barreiro, frente ao FC Barreirense (D 1-2). A encerrar a temporada o "Glorioso" arrasou o FC Porto (V 6-2) na final da Taça de Portugal. Pedras sagrou-se Bicampeão Nacional com "dobradinha". Dois jogos em cada competição, dos 26 e 11, respectivamente, com dois e um golo, dos 103 e 56 do "Glorioso".

Pedras frente ao SCU Torreense na "Saudosa Catedral". Fotografia digitalizada da página 21 da colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966
Terceira temporada (1964/65)
Nova época, novo treinador para conquistar a "Terceira Orelhuda": Elek Schwartz. Dezasseis jogos (quinze completos a 90 minutos) e um a entrar na segunda parte com cinco golos marcados. Pedras honrou o "Manto Sagrado" em 1 395 minutos (16 jogos) dos 58 realizados pelo Benfica num total de 5 310 minutos jogados pelo Clube.


Talvez a maior tarde/noite de Glória de Pedras. Em 30 de Setembro de 1965, em Esch-Sur-Alzette, no estádio Emile Mayrisch, na primeira mão dos dezasseis-anos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, o "Glorioso" derrota, por 8-0, o campeão do Luxemburgo (Stade Dudelange) naquela que ainda é a maior vitória em terreno alheio do Benfica para as competições da UEFA. Pedras fez o 1-0, 2-0 e 6-0, uma série de três golos num jogo em ambiente adverso. Iaúca (dois), Serafim (dois) e o capitão Santana (um) fizeram os restantes golos. Fotografia digitalizada da página 11 a colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966

Quarta temporada (1965/66)
Finalmente o regresso do "Mago" Béla Guttmann. Estava em vista somar a terceira ao Bicampeonato Europeu de 1960/61 e 1961/62. Resultado: uma das piores temporadas de sempre do Benfica! Naquela que seria a última temporada de Pedras com o "Manto Sagrado" mais quinze jogos: 13 completos - um a 120 minutos e doze a 90 minutos - com mais dois incompletos, em ambos entrando ao intervalo. Marcou oito golos em cinco jogos: três encontros com um golo, um com dois e um com três. O "Glorioso" disputou 45 jogos com um total de 4 080 minutos. Pedras esteve em 15 jogos num total de 1 290 minutos.

Pedras frente ao SC Braga. Fotografia digitalizada da página 29 da colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966


Glorioso Adeus
No final desta temporada rumou ao Vitória FC Setúbal, juntamente com Guerreiro, Arcanjo (mais ma$$a, diz-se 1500 contos para o clube e outro tanto para o futebolista) para possibilitar a transferência de Jaime Graça para o Benfica. Era o Glorioso Adeus de um futebolista que era a esperança para render José Águas ou jogar a interior, mas nunca teve oportunidade. Na Gloriosa História é um dos melhores futebolistas da categoria Reserva em 114 temporadas!

Digitalização da página 18 da colecção "Ídolos do Desporto"; 4.ª série; N.º 5; 5 de Fevereiro de 1966

Depois andou por vários emblemas
Não vou repetir o que foi escrito em 14 de Julho de 2017 (clicar). No "Quarto Anel" vai ter muitas "peladas" e "meinhos" para divertir-se com todas aquelas Glórias!

Até sempre, Pedras!

Alberto Miguéns
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29 agosto 2017

Grande Troféu? Grande Foi o Benfica!

29 agosto 2017 1 Comentários
HÁ 46 ANOS O BENFICA FOI ENORME NO SUL DE ESPANHA.

Da esquerda para a direita: Diamantino Costa, Nené e Artur Correia
Conquistando, pela segunda vez, o prestigiado Troféu Ramón de Carranza que fez disputar, em 29 de Agosto de 1971, a final da 17.ª edição.

NOTA INICIAL: O "Glorioso" conquistou dois troféus em Cádis. O segundo em 1971 e o primeiro em 1963. No próximo dia 1 de Setembro será dado destaque a essa primeira conquista, 54 anos depois!

O "Glorioso" participou em 1972 pela última vez
Mas nessa 18.ª edição era um dos clubes mais prestigiados.

OS 33 CLUBES QUE PARTICIPARAM NAS 18 EDIÇÕES DO TROFÉU ENTRE 1955 e 1972
Clube
R
P
T
J
V
E
D
GM
GS
Sevilha FC
ESP
83
4
3
6
5
-
1
14
9
SE Palmeiras
BRA
83
1
1
2
1
1
-
3
1
Real Saragoça
ESP
78
2
1
6
4
2
-
13
5
Real Madrid CF
ESP
74
9
5
18
12
2
4
49
25
SL BENFICA
POR
67
5
2
10
6
1
3
24
15
FC Barcelona
ESP
67
5
2
10
6
1
3
23
17
AC Milan
ITÁ
58
2
-
4
2
1
1
13
10
CA Peñarol
URU
50
3
-
6
3
-
3
7
9
Real Bétis B (Sevilha)
ESP
50
2
1
4
2
-
2
5
6
Wiener SC
ÁUS
50
1
-
2
1
-
1
4
5
Stade de Reims
FRA
50
1
-
2
1
-
1
5
3
CA River Plate
ARG
50
1
-
2
1
-
1
1
2
FC Inter Milão
ITÁ
50
1
-
2
1
-
1
3
4
ACF Fiorentina
ITÁ
50
1
-
2
1
-
1
6
9
CR Flamengo
BRA
50
1
-
2
1
-
1
3
3
CA Estudiantes La Plata
ARG
50
1
-
2
1
-
1
3
4
CA Independiente
ARG
50
1
-
2
1
-
1
4
4
Botafogo FR
BRA
50
1
-
2
1
-
1
4
5
Athletic Club (Bilbau)
ESP
46
4
1
8
3
1
4
7
17
Valência CF
ESP
38
4
1
8
3
-
5
9
15
Torino AC
ITÁ
33
1
-
2
-
1
1
0
2
Clube Atlético Madrid
ESP
20
5
1
10
2
2
6
10
13
FC Bayern Munique
RFA
17
1
-
2
-
1
1
2
4
SC Corinthians
BRA
17
1
-
2
-
1
1
1
3
AS Roma
ITÁ
00
1
-
2
-
-
2
1
3
Standard Club Liége
BÉL
00
1
-
2
-
-
2
5
7
Eintracht Francforte
RFA
00
1
-
2
-
-
2
2
6
CA San Lorenzo (Almagro)
ARG
00
1
-
2
-
-
2
2
4
CA Boca Juniores
ARG
00
1
-
2
-
-
2
1
4
CR Vasco da Gama
BRA
00
1
-
2
-
-
2
2
9
Atlético CP
POR
00
1
-
1
-
-
1
1
2
CF "Os Belenenses"
POR
00
1
-
1
-
-
1
3
4
Racing Club Paris
FRA
00
1
-
1
-
-
1
1
2
NOTA: R - Rendimento (percentagem com base no seguinte: 3 pontos por vitória; 2 pontos por vitória no desempate; 1 ponto por empate com derrota no desempate); P - Participações; T - Troféus conquistados (o que realmente conta)

Como era habitual a 17.ª edição em 1971 foi gigante em qualidade
Grandes emblemas do Futebol Mundial em presença e confronto. Em Cádis estava o campeão espanhol de 1970/71, Valência CF (que deixou o FC Barcelona em 2.º lugar e foi finalista vencido na final da Taça de Espanha, por 3-4, com o...FC Barcelona). O Clube Atlético de Madrid, 3.º classificado a um ponto do campeão! O CA Peñarol que é o maior e mais popular emblema do Uruguai embora atravessasse um período difícil, com quatro segundos lugares consecutivos, entre 1969 e 1972! E o...SL BENFICA - tudo e mais alguma coisa - incluindo ser Campeão Nacional (1970/71) a caminho do TRI, em 1972/73 e presente em quatro finais da Taça de Portugal consecutivas, entre 1968/69 e 1971/72, só não conquistando a de...1970/71! 



Meias-finais
O Benfica venceu o Clube Atlético de Madrid e o CA Peñarol "despachou" o campeão espanhol.







Terceiro lugar
O campeão e finalista de Espanha impôs-se ao clube madrileno.




Final
O Benfica deslumbrou...e Eusébio...também!

NOTA: Apenas futebolistas. Da esquerda para a direita. De cima para baixo. Artur Jorge, Malta da Silva, Jaime Graça, Humberto Coelho e José Henrique; Rui Rodrigues, Victor Batista, Nené, Eusébio, Simões (capitão) e Artur Correia


NOTA: Para a maioria das publicações consultadas, o 1-0 foi aos 30 minutos e o 3-0 aos 78 minutos (33 da segunda parte)

A Supertaça portuguesa ou a Taça da Liga
«Ao pé» deste torneio - anos 60 a 80 - é brincadeira!

Apoteose
O "Glorioso" voltou a Cádis para arrasar...







O Benfica é assim!

Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Ao contrário daquilo que está escrito na Wikipédia (clicar) e pode ser contabilizado na RSSSF.com (clicar).
Eusébio com 9 golos é o melhor marcador em toda a história do torneio, ou seja, nas 63 edições, entre 1955 e 2017. Seguem-se Gento (Real Madrid CF) com oito golos, Puskas e Di Stéfano têm sete ou oito. Isto porque há publicações espanholas que atribuem o mesmo golo a um ou ao outro. Mas seja como for um deles terá sete e o outro oito. Como hoje já há texto e números que chegam, a justificação desta correcção (com digitalizações de jornais de Espanha) fica para "segundas núpcias", ou seja, para a comemoração da conquista do "Primeiro", em 1 de Setembro! 



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